terça-feira, 24 de maio de 2011

NOVIDADES SOBRE O TRAMPOLIM


TRAMPOLIM DO FORTE está no momento no aguardo da chamada dos festivais no Brasil ( que recomeçam com força em Junho ) e possivelmente no exterior.

O lançamento comercial do filmes está previsto para o período entre final de 2011 e início de 2012.

Enquanto isso, convidamos a todos para visitarem :

- O perfil "Trampolim do Forte" no FaceBook.
- o perfil da DocDoma Filmes no Facebook
- e o canal do filme no youtube : www.youtube.com/trampolimdoforte

Lá poderão ver trailers, reportagens de TV, fotos inéditas ( still e making-of ) , entrevistas e todas as novidades mais recentes acerca do filme.

Aquele abraço,

Equipe Trampolim do Forte

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Diretor de Trampolim do Forte fala sobre o filme


Entrevista exclusiva
Diretor de Trampolim do Forte fala sobre o filme

Foto: Divulgação Palmares

O longa-metragem Trampolim do Forte, de João Rodrigo Mattos, estará na jornada cinematográfica promovida pela Fundação Cultural Palmares para comemorar o Dia Nacional da Cultura, no próximo dia 5 de novembro. A exibição do filme integra a programação do seminário Qual é a face negra da mídia?, que contará também com a exibição dos filmes Jardim das Folhas Sagradas e Bróder!. Cada uma dessas produções aborda temas estreitamente ligados ao cotidiano dos afro-brasileiros.

Os dramas sociais retratados na tela serão objeto de debate, com a presença de artistas, profissionais ligados à cultura e público em geral. Oevento será realizado em Brasília/DF, no Museu Nacional Honestino Guimarães, a partir das 9h. Em entrevista exclusiva ao site da Palmares, João Rodrigo Mattos falou sobre a questão racial presente no filme; abordou as ações de responsabilidade social que permearam a produção, entre elas o projeto Trampolim das artes; e comentou o tema central do evento, Qual é a face negra da mídia?.

Trampolim do Forte é um dos três longas selecionados para a jornada cinematográfica promovida pela Fundação Cultural Palmares, para celebrar o Dia Nacional da Cultura. Sob qual perspectiva o longa aborda a questão racial?

O longa aborda uma questão universal, que é a importância da infância. Levando-se em consideração que a narrativa do Trampolim do Forte se passa completamente em Salvador, a maior capital negra do País, tangenciar a questão racial foi incontornável, sobretudo sob a perspectiva das minorias, no caso específico, as crianças. Problemas como a exploração do trabalho infantil, turismo sexual, delinquência, exploração sexual infantil e preconceito fazem parte da reflexão do Trampolim do Forte sobre a situação infância hoje no Brasil e no mundo.

A produção de Trampolim do Forte demonstra forte compromisso com ações de responsabilidade social. Como diretor, você levou esse comprometimento para a tela?

As condições e riscos a que as crianças do mundo estão submetidas hoje em dia - não só nos países em desenvolvimento, mas nos de primeiro mundo também - ocorrem em grande parte pela demora e hesitação da comunidade internacional em construir uma agenda comum e comprometida em torno do tema. Isso é urgente, pois a palavra criança tem um sinônimo que é a palavra futuro. Acredito que o Trampolim dá o seu contributo e se compromete nessa batalha, na medida em que retrata esse status quo da infância brasileira na primeira década do século XXI. Daqui a dez anos poderemos rever o filme e perguntar: "Ok, alguma coisa mudou?". Tomara que sim.

A equipe de Trampolim investiu na ideia de um cinema formador e transformador, ao promover ações concretas envolvendo a comunidade. Quais foram essas iniciativas?

Na verdade, construímos um projeto com um arco de parcerias que foi importantíssimo para o êxito do filme: Projeto Axé, C.R.I.A, Fundacion Avina e UNICEF, que compreenderam a proposta e nos ajudaram a erguer o Trampolim das artes. Depois de 400 testes, 45 alunos de diferentes procedências frequentaram esta escola que, durante dois meses, ofereceu uma formação ampla, com aulas de interpretação, teatro, corpo, capoeira, voz, acompanhamento psicológico e palestras sobre planejamento familiar e DSTs / AIDS. O resultado disso está na tela, a interpretação visceralmente verdadeira deles. Muitas dessas crianças já fizeram outros longas e curtas, estão em temporadas nos teatros, mas, acima de tudo, tiveram uma experiência formadora que todas reportam como inesquecível.

Na sua avaliação, reproduzindo a questão central do seminário, qual é a face negra da mídia?

Essa é uma pergunta de dois gumes. A face negra - e má - da mídia é a que vemos no dia-a-dia: os meios de comunicação altamente comprometidos com interesses particulares e toda a manipulação das massas que advém disso. Isso significa um atraso, na medida em que os meios que poderiam potencializar a evolução de uma sociedade através da informação e educação não o faz, pelo simples fato de que a conscientização das massas não interessa e pode se tornar deveras perigosa para estas minorias que controlam a grande mídia. Já a face negra - e boa - da mídia são, por exemplo, as canções do Gilberto Gil, a Margareth cantando a plenos pulmões, o grupo Nós do morro, a orquestra adolescente Neojibá, da Bahia, as obras do Marepe, os filmes do Joel Zito Araújo e as atuações do Lázaro Ramos, Luís Miranda e Flavio Bauraqui, só pra citar alguns que representam muitos!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Instantâneos da mix de som do Trampolim na Alemanha.

Déo ( Lúcio Lima ) na grande tela de mixagem de som.
Overview do teatro de mixagem da Post-Republic, em Berlin. Um dos mais modernos da Europa.
Tobi e João Rodrigo. Hora do break.
Os incansáveis Tobi Fleig ( nosso mixer ) e Uwe Dresch ( produtor associado ).

O prédio do Post-Republic e o seu conceito de arquitetura box-in-a-box.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sonhando de dia ( Tag Traum ) Um dia de Sonho

Não, não é uma porta de boate. Trata-se da entrada da Tag/Traum, edificio de arquiteura industrial. Nesse pool audiovisual fica a UD Film de Uwe Dresch, assim como o seu estudio de mixing, Surround Werkstatt. Terminamos a pre-mix em Koln. A partir de amanhã 7 dias em Berlin para o mix final e depois direto pro Festival do Rio.
Mattos & Dresch, altas horas, deixando a UD Film depois de uma longa noite mixando o filme.